Game é coisa de mulher

Game é coisa de mulher

Por Isadora Araújo Santos

O Relatos de experiência desta sexta-feira foi espaço para discussão sobre a presença da mulher na indústria de games, especialmente no ecossistema baiano. A importância do debate se dá em função de reflexões acerca do baixo número das profissionais na área: ainda que o percentual de jogadoras tenha crescido significativamente, por que as mulheres encontram dificuldades em fazer história na indústria de games da Bahia? Ana Antar, Rafaella Moraes e Christiane Ribeiro, empresárias do ramo, responderam a esta e a outras perguntas.

Além de trabalharem com desenvolvimento de jogos, as convidadas têm em comum o interesse na mudança desse cenário ainda predominantemente masculino. Segundo Ana Antar, em Salvador, apenas 3% dos desenvolvedores de jogos são mulheres. Rafaella Moraes destacou que apesar das dificuldades, “é possível se tornar desenvolvedora independentemente de vir de outras áreas de formação inicial ou do machismo enfrentado nesse universo tecnológico”.

Para incentivar outras ingressantes no mercado, Christiane Ribeiro disse que o fato de ser uma mulher nordestina atuante no mundo dos games implica em questionamentos que colocam à prova sua capacidade técnica, mas explica que o preconceito é uma barreira facilmente transponível quando existe determinação e foco nos objetivos.

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