XI ENECULT – Acessibilidade Cultural

Acessibilidade Cultural – Políticas Culturais e Formação Acadêmica

13 e 14 de agosto de 2015, das 9h às 12h, no auditório da Faculdade de Comunicação da UFBA, campus de Ondina – Salvador, Bahia.

 

COMO PARTICIPAR: 

  • Não há necessidade de inscrição prévia nos simpósios, minicursos e relatos de experiência. O acesso a cada uma dessas atividades será concedido por ordem de chegada, prioritariamente aos inscritos no XI ENECULT até a lotação do espaço. 
  • Após o acesso dos inscritos no XI ENECULT, havendo vaga no auditório, o acesso será liberado ao público em geral, após 15 minutos de iniciada a atividade. 

 

Ementa: Ambiente favorável à reflexão, ao debate e à elaboração de proposições sobre acessibilidade cultural para pessoas com deficiência, este simpósio irá contribuir com a ampliação da percepção da acessibilidade para além da dimensão arquitetônica. Estímulo à compreensão da acessibilidade cultural não apenas para o público, mas também para os artistas com deficiência. Potencialização e aprofundamento debate sobre o tema não apenas no contexto acadêmico, quanto no campo das políticas culturais, especialmente na esfera pública.

Coordenação: Ana Rita Ferraz (UEFS) e Chicco Assis (CULT/UFBA)

Expositores:

Ana Rita Ferraz (UEFS)

Bacharelado em Psicologia e Formação de Psicólogo pela Universidade Federal da Bahia. Doutorado em Educação e Contemporaneidade pela Universidade do Estado da Bahia. Mestrado em Educação pela Universidade Federal da Bahia. Especialização em Literatura Infantil e Educação pela Universidade do Estado da Bahia. Trabalha como professora na Universidade Estadual de Feira de Santana. Fez formação em Sociopsicodrama, Teatro Espontâneo e em Filosofia com Crianças. Integra o Grupos de Pesquisa e Extensão Artes do Corpo: memória, imagem e imaginário – linhas de pesquisa “Corpo, arte, cultura e ancestralidade” e “Corpo, arte, memória e imagem”, e o Grupo de Pesquisa e Estudos em Psicanálise, Educação e Representações Sociais – GEPPE-RS – linha de pesquisa Educação, Arte e Manifestações Culturais. Desenvolve pesquisas nas áreas: corpo, riso, educação e cultura. Atua no desenvolvimento de grupos e de projetos, na área da educação, com destaque para os seguintes temas: Educação Inclusiva, Formação Docente, Psicologia da Educação, Relações Grupais.

Arnaldo Godoy (Vereador Belo Horizonte)

Arnaldo Godoy é formado em História (UFMG) e professor estadual licenciado do Instituto São Rafael, onde lecionou por 16 anos. Foi Secretário Municipal de Cultura, quando solidificou a política de internacionalização da cidade (FIT, FIQ e outros festivais), melhorou os aparelhos públicos e implementou uma política de descentralização cultural. Está no quinto mandato, sendo o segundo vereador mais votado na última eleição pelo reconhecimento ao seu trabalho nas áreas de cultura, juventude, educação, meio ambiente e políticas sociais.

Manoela da Silva (UFBA)

Mestre em Letras e Linguística pela UFBA, possui licenciatura e bacharelado em Língua Estrangeira pela mesma instituição e bacharelado em Comunicação social pela UCSAL. Atualmente, é professora Assistente do ILUFBA e doutoranda da FACED. Coordena o grupo de pesquisa TRAMAD e é coordenadora acadêmica do PROEMI/PROFICI.

Patrícia Dornelles (UFRJ)

Possui graduação em Terapia Ocupacional pela Federação das Faculdades Metodistas do Sul Instituto Porto Alegre (1995).Mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (2001) na linha de pesquisa Educação Popular e movimentos sociais e Doutora em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011) na linha ambiente, ensino e território. Atua há 20 anos no campo das politicas publicas culturais. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em politica cultural, atuando principalmente nos seguintes temas: ação cultural, política cultural, ação coletiva, educação popular e saúde e direitos humanos. Trabalhou no Ministério da Cultura entre os anos de 2005 à 2009, implementando o Programa Cultura Viva na Região Sul e as ações de Cultura e Saúde deste órgão. Atualmente é Professora Adjunta I do Curso de Terapia Ocupacional da UFRJ, sendo docente das disciplinas Laboratório A, Laboratório B e Educação Popular e Saúde. Foi Coordenadora substituta de Extensão da Faculdade de Medicina – UFRJ, de outubro de 2010 à agosto de 2012. É coordenadora do I Curso de Pós-Graduação em Acessibilidade Cultural para pessoas com deficiência com o apoio do Ministério da Cultura. É Assessora técnica de Difusão Cultural do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ

Debatedores: 

Carlos Eduardo – Edu O (Grupo X de Improvisação em Dança)

É um artista que transita entre diversas linguagens como a performance, dança, teatro e literatura. Mestre em Dança/UFBA com pesquisa desenvolvida acerca da relação das políticas públicas culturais brasileiras e a produção de artistas com deficiência. Tem graduação em Artes Plásticas/UFBA e especialização em Arteterapia/UCSAL. Desde 1999, integra o Grupo X de Improvisação em Dança onde assume as funções de Diretor Artístico, coreógrafo e dançarino.

Ednilson Sacramento

Coordenador de comunicação da Associação para Inclusão a Arte, Cultura e Comunicação – ARCCA. Presidente do Conselho Municipal dos direitos da Pessoa com Deficiência de Salvador. Graduando em Jornalismo – FACOM/UFBA. Bacharel Interdisciplinar em Humanidades com área de concentração em política e gestão da cultura – UFBA Consultor em acessibilidade é Conselheiro de direitos humanos no Conselho Estadualdos Direitos da Pessoa com Deficiência – COEDE/BA. Coordenador da Associação Para Inclusão áÁ ARTE, CULTURA E COMUNICAÇÃO – ARCCA Coordenador do Projeto N Imagens – Formação em Acessibilidade parao Audiovisual. Autor do audiolivro Rock Baiano – História de uma cultura subterrânea – 2014

Fafá Daltro (Grupo Xis)

Professora da Escola de Dança da UFBA, Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo-PUC (2007), com Estagio  Pós-Doutoral pela Middlesex University/Londres (2014/2015), pesquisando processos colaborativos em dança, ênfase em improvisação em ambientes não convencionais  e acessibilidade, e Escola de Belas Artes, Universidade de Barcelona (2011). Também  Mestra em Artes Cênicas, Escola de Dança e Escola de Teatro da UFBA (2004), título de Especialização em Coreografia UFBA (1985), e Cinesiologia da Dança (1986). Estando vinculada ao PPGDANCA/Escola de Dança/UFBA foi  membro de seu  Colegiado (2010/2013). Líder do Grupo de Pesquisa Poéticas da Diferença, coordena trabalhos que investigam as relações teóricas/práticas no campo da dança através dos projetos: “Acessibilidade em Trânsito Poético (2009/2014), que oferece oficinas de dança para pessoas com deficiência e seus cuidadores em comunidades, projeto contemplado pelo projeto Permanecer-UFBA(2008/2014), PIBIEXT(2012), PIBIC(2012/2014); Projeto Diálogos Cruzados que traz discussões sobre os trabalhos de mestrandos e convidados, e o Grupo X de Improvisação em Dança(1998/2014), com ações artísticas educativas e prática da encenação e acessibilidade.  Atualmente finalizando Estágio Pós- Doutoral na Middleaex University/Londres, pesquisando processos colaborativos em dança, ênfase em improvisação em ambientes não convencionais   e acessibilidade.

Iracema Vilaronga (Teatro Vila Velha)

Mestre em Educação e Contemporaneidade pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB); compõe a Comissão de Elaboração das Políticas de Inclusão e Acessibilidade e a Coordenação Colegiada do Núcleo de Inclusão e Acessibilidade da UNEB; é titular do assento de Educação Especial no Fórum Estadual de Educação; diretora/presidente da ACESSU: Acessibilidade Universal; audiodescritora e consultora em acessibilidade; Participante da Universidade Livre do Teatro Vila Velha.

Islândia Costa (Vida Brasil)

Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia. Com experiência em elaboração e assessorias de projetos arquitetônicos com acessibilidade, coordenação de pesquisas e formações. Islândia Costa é mestre em arquitetura e Urbanismos pelo programa de pós-graduação da FAUFBA (Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia). Atualmente faz parte da coordenação do Programa de Acessibilidade da Associação Vida Brasil, onde atua também como consultora, com experiência nacional e internacional, sobretudo em países africanos, onde a ONG possui parcerias na área de desenvolvimento local inclusivo.

Jaciente Barbosa (UNEB)

Doutora em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC/UNEB, 2013), mestre em Educação Especial (UEFS, 2002), especialista em Leitura (PUC/RJ, 1997), especialista em Alfabetização (IAT, 1994) e especialista em Supervisão Escolar (UEFS, 1996). Graduada em Pedagogia (UEFS, 1992). Professora Assistente da Universidade do Estado da Bahia (Campus I – Salvador/BA). Tem experiência na formação de professores, na área da Educação, com ênfase em EDUCAÇÃO INCLUSIVA, atuando principalmente nos seguintes temas: deficiência, educação especial/inclusiva, preconceito, deficiência, universidade e formação docente. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Inclusão e Sociedade e Membro da Comissão Colegiada do Núcleo de Educação Especial da UNEB/NEDE. Associada da Red Internacional de Investigadores y Participantes sobre Inclusión Educativa y Social (RIIE), UNAM, México

Luísa Torreão (Teatro para Sentir)

Coordenadora de comunicação da produtora Diversa, é uma das realizadoras do projeto de acessibilidade cultural Teatro Para Sentir, que tornou acessíveis dez apresentações de três espetáculos teatrais, por meio de audiodescrição e tradução em libras – executado entre setembro e outubro de 2014 no Teatro Vila Velha. É formada em jornalismo pela UFBA e trabalhou como repórter do jornal A Tarde por cerca de sete anos. Atuou também em assessoria de imprensa e editoria de conteúdo de revista.

 

Marina Helena Silva (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – BA)

Graduada em História (UFBA); mestre em Memória Social e Documento (UNIRIO);  doutora em Historia (UFBA) e especialista em Acessibilidade Cultural (UFRJ); Professora titular do Departamento de Ciências Humanas e Letras da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB); membro do Centro de Referência em Direitos Humanos de Jequié; coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Deficiência, Acessibilidade e Direitos Humanos; coordenadora do PIBID Interdisciplinar Linha de Ação Educação Especial na UESB, campus de Jequié.

Ninfa Cunha (Perspectivas em Movimento)

Formada em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas pela FACS – Faculdades Salvador S/C (atual UNIFACS). Atua como intérprete-criadora e dançarina intérprete há 16 anos.Pesquisadora/objeto de estudo do projeto em Sapateado Americano Adaptado. Na coordenação e produção cultural, concebe, produz e divulga as seis edições do Casulo de Artes Inclusivas (2009 – 2014). Desde de 2010 exerce os cargos de Coordenadora Executiva e Relações Públicas das duas edições do projeto Perspectivas em Movimento voltados para Formação e Qualificação em Cultura.

Renata Berenstein (Os Insênicos)

Atriz, diretora teatral e psicóloga graduada pela Universidade Federal da Bahia, desenvolve pesquisa na área da Saúde e Cultura através da Coordenação e direção do Grupo Os Insênicos, cia teatral formada por portadores de transtornos mentais. Atualmente faz parte da equipe de trabalho do Núcleo Gerar de Economia Solidária em Saúde Mental do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA.